No âmbito da comemoração dos 500 anos da Circum-Navegação de Fernão de Magalhães, o Governo do Chile, através da Fundación Imagem de Chile, criou o Prémio “Estreito de Magalhães”, galardão que “distingue diversas personalidades que conseguiram encontrar soluções para problemas de carácter global graças ao seu espírito explorador, inovador e perseverante”, afirma o Embaixador Pedro Pablo Diaz.
Nesse sentido, o Governo do Chile decidiu premiar Elvira Fortunato, cientista portuguesa cujas investigações pioneiras na área da electrónica transparente e o seu projeto “Invisible”, recentemente galardoado com o Prémio “Impacto Horizonte 2020”, tem tido importantes repercussões sociais e económicas.
A travessia de Fernão de Magalhães, feito heróico que, com o uso do conhecimento, coragem e perseverança do navegador português e dos instrumentos (na época) inovadores como a bússola, conseguiu atravessar o Estreito de Magalhães, localizado no sul do Chile, confirma a ideia de que o impossível pode ser ultrapassado e que o local pode transformar-se no global, tal como conseguiram as investigações de Elvira Fortunato.