Fernão Magalhães e o início do Cristianismo nas Filipinas no Museu de São Roque da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

Estrutura de Missão Jan 8 2022

A partir da próxima semana, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque, da …

A partir da próxima semana, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, voltará a ser possível ver a exposição “O Menino Jesus de Cebu: um ícone da cultura e da história das Filipinas”. Uma iniciativa que se insere no âmbito das comemorações dos 500 anos da descoberta das Filipinas, pelo navegador português, Fernão de Magalhães, que também liderou a primeira viagem de circum-navegação ao globo.

Organizada em quatro núcleos, a mostra permite aos visitantes acompanhar a história do culto ao Menino Jesus de Cebu, que evoca a chegada de Fernão de Magalhães à ilha de Cebu e o batismo católico dos soberanos e de 800 autóctones.

Construída em madeira, a estátua de “O Menino Jesus de Cebu” é o símbolo da chegada do cristianismo às Filipinas. Segundo a tradição, este foi doado, em 1521, pelo explorador português à rainha de Cebu.

Do espólio presente na exposição fazem parte, entre outras peças, duas vestes, do século XIX, do “Santo Niño de Cebu”, um colete frontal com tecido bordado a prata e ouro e enfeites de pedras preciosas, e uma capa magna de veludo vermelho e pano de cetim, com fios costurados a ouro.

A instalação convoca a atenção dos visitantes para um tema que, apesar de bem vivo na cultura filipina, permanece desconhecido em Portugal. A imagem do “Santo Niño de Cebu” – que encontra paralelo na tradição católica no Menino Jesus da Cartolinha, de Miranda do Douro, e no Menino Jesus de Praga, entre outros – é a mais antiga relíquia católica das Filipinas, e encontra-se na Basílica Menor do Sto. Niño de Cebu.

Exposição

Com entrada livre, a exposição resulta de um projeto da Embaixada das Filipinas em Portugal, da National Historical Commission of the Philippines e da Basílica Menor do Sto. Niño de Cebu, em colaboração com o Museu de São Roque e pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 12h e das 14h30 às 18h (última entrada às 17h30).