Nasceu Zazu, um Pinguim de Magalhães, no Oceanário de Lisboa

Estrutura de Missão Oct 1 2020

No dia 18 de maio, nasceu Zazu, um Pinguim de Magalhães, filho do casal mais antigo …

No dia 18 de maio, nasceu Zazu, um Pinguim de Magalhães, filho do casal mais antigo da colónia, Buzzard e Joy, que há trinta anos que contribui para o crescimento da colónia.

Em plena pandemia, este foi um momento de celebração. O nascimento desta cria é de extrema importância, uma vez que a espécie tem o estatuto de conservação de “quase ameaçada”.

Nascido com apenas 90 gramas, este jovem pinguim já viveu momentos muito importantes na sua vida. Foi batizado nas redes sociais, através de uma votação, pelos seguidores do Oceanário de Lisboa. Durante oito semanas, foi educado e criado pelos seus pais e abandonou o ninho com três quilos e meio.

Após este período de boas-vindas ao mundo, durante cerca de dois meses, foi isolado para que se habituasse à presença humana e confiasse nos cuidadores. Agora, encontra-se oficialmente certificado para comer  anchovas diretamente da mão dos cuidadores, o seu alimento favorito. Depois destes momentos de aprendizagem, foi devolvido ao seu habitat, onde vivem cerca de 30 pinguins.

Apesar de agora já ter um tamanho semelhante aos adultos da sua colónia, ainda pode ser distinguido através sua penugem acinzentada e bege. Quando um Pinguim de Magalhães nasce, o seu pelo é castanho, o que permite facilmente a sua identificação. À medida que cresce, o seu tom vai mudando até adquirir o aspeto característico de um adulto. Por volta de agosto de 2021, Zazu experienciará o acontecimento mais importante da sua vida. Despedir-se-á da sua penugem juvenil e será, oficialmente, um pinguim preto e branco.

Para que Zazu encontre a sua parceira, na época de acasalamento fará um chamamento semelhante ao zurro de um burro para atrair as fêmeas solteiras. Quando um casal de pinguins se junta, ficam juntos até ao fim da sua vida, tal como os seus pais, Buzzard e Joy, que nestes 30 anos já tiveram vários pintos. Alguns fazem parte da colónia do Oceanário de Lisboa e outros foram cedidos a instituições parceiras, num trabalho coordenado de gestão de populações.

Para além do papel importante que os aquários e os zoos têm em proteger e garantir a continuação da espécie, “a Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem e outras organizações ambientais, puseram em prática ações como a proteção dos principais locais de reprodução e nidificação, a monitorização das populações de pinguins e ainda, com a província de Chubut, na Argentina, a alteração das rotas dos navios petroleiros.”

Até ao final de outubro, os visitantes com idade até aos 25 anos, poderão visitar o Oceanário pelo preço promocional de cinco euros.

Fonte das imagens: Facebook Oceanário de Lisboa