Perspetivas artísticas de uma viagem pelo Estreito de Magalhães: uma estreia no Teatro Thalia

Estrutura de Missão May 13 2022

“Fernão de Magalhães: De um Estreito ao Planeta Oceano”, simboliza mais uma das iniciativas realizadas pela …

“Fernão de Magalhães: De um Estreito ao Planeta Oceano”, simboliza mais uma das iniciativas realizadas pela Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação, comandada por Fernão de Magalhães.

Foi apresentada a estreia do documentário “La gran travesía”, uma obra de Sebástian Domínguez, que através de testemunhos de historiadores, escritores e especialistas, descreve o contributo decisivo desta emocionante aventura, decorrida há 500 anos, para a evolução tecnológica e do mundo que hoje conhecemos. Em debate, o realizador declarou que esta ilustração é fruto de um trabalho exigente e desafiante, por “nunca ficar satisfeito com a última imagem, crendo sempre na hipótese de fazer uma melhor”, pela responsabilidade acrescida de representar um dos mais importantes marcos históricos.

Fruto da última viagem do navio-escola português NRP Sagres, Roberto Santandreu, em 25 fotografias, emoldurou aos olhos atuais a viagem do navegador português pelo Estreito de Magalhães. A exposição “O Estreito de Fernão de Magalhães”, patente no Teatro Thalia até dia 19 de maio, ilustra o primeiro contacto do fotógrafo, à semelhança de Fernão de Magalhães, com uma região que, “apesar de icónica, permanece com uma beleza intocada”, confessa o artista.

O evento contou também com um breve debate entre o realizador Sebástian Domínguez e o historiador José Manuel Garcia, onde foram analisados os diferentes impactos desta expedição para a evolução do mundo.

José Marques, Presidente da Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação, acrescentou ainda que “mesmo após 500 anos, Fernão de Magalhães continua a impulsionar a união entre povos e territórios em torno dos descobrimentos”, uma ideia que reflete a importância da parceria com a Organização de Estados Ibero-Americanos, e da presença dos dois artistas chilenos que proporcionaram visões atuais distintas, mas complementares, da primeira volta ao mundo.