“Sete Mares”, uma obra da Orquestra Filarmónica Portuguesa que celebra os 500 anos da Circum-navegação de Fernão de Magalhães

Estrutura de Missão Dec 8 2020

Em 1520, Fernão de Magalhães liderou a primeira viagem de Circum-navegação. 500 anos depois, com o …

Em 1520, Fernão de Magalhães liderou a primeira viagem de Circum-navegação. 500 anos depois, com o apoio da Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário do feito do navegador português, a Orquestra Filarmónica Portuguesa leva ao Coliseu Porto Ageas partituras e obras emblemáticas representantes dessa grande aventura, que permitirão os espetadores viajar pelo mundo.

“Sete Mares”, celebra o V Centenário da Circum-navegação e, no dia 17 de dezembro, pelas 20h00, será possível viajar pelos sons de Portugal, Brasil, Argentina, Chile, Filipas e África do Sul, países que integraram esta viagem magalhânica.

A primeira obra, de origem portuguesa, está reservada a um dos maiores compositores portugueses do século XX, Joly Braga Santos, com “Staccato brilhante Op.69”.

O espetáculo segue rumo ao Brasil, com uma partitura ritmada e dramática “Psalmus”, do compositor e maestro brasileiro João Guilherme Ripper, interpretada pela primeira vez em Portugal.

De viagem em direção ao Chile, celebra-se a descoberta do Estreio de Magalhães, com a estreia mundial de “Faro de Última Esperanza”, do compositor chileno Rafael Díaz. Para nos transportar até à Argentina, berço do Tango, escutar-se-á a belíssima “Oblivion”, de Astor Piazzola.

Na chegada à Ásia, o filipino Saunder Choi, com a sua obra “Locomotion”, receberá os tripulantes. A passagem pelo Cabo da Boa Esperança, que provou que a Terra é redonda e dissipou as nuvens negras de uma viagem já sem Fernão de Magalhães a bordo, não poderia ser representado com outra banda sonora senão “Clouds Clearing”, composta pelo sul-africano Hans Roosenschoon, em 1994.

Beethoven, compositor escolhido para simbolizar o regresso à Europa, também terá direito a um momento de celebração. Nasceu a 17 de dezembro de 1770 e exatamente 250 anos depois, será celebrado o seu aniversário, com uma das suas mais extraordinárias obras, a 7ª Sinfonia.

Num momento em que a cultura também desbrava novos mundos e viaja por momentos incertos, “Sete Mares”, que conta com os comentários do maestro Osvaldo Ferreira, é a grande viagem que encerra 2020.

Os bilhetes custam entre 5€ e 9€ e estão à venda na bilheteira do Coliseu, Ticketline e locais habituais. Estudantes de Música, menores de 12 anos e maiores de 65 anos usufruem de 20% de desconto.